Maceió, AL, 09 (AFI) – O CSA continua seu processo de reorganização financeira e anunciou recentemente um marco significativo. O clube, que passa por uma Recuperação Judicial, trabalha para reduzir uma dívida atualmente estimada em R$ 20 milhões.
Guilherme Matos, advogado responsável pelo caso e representante do Azulão, afirmou que a equipe jurídica está desenvolvendo uma estratégia para quitar esse valor e estabilizar a situação financeira do clube.
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ACORDO APROVADO
Na última segunda-feira, a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) aprovou um importante requerimento do CSA para unificar cinco processos em um único acordo coletivo. A iniciativa visa padronizar os pagamentos e consolidar os débitos de maneira centralizada, evitando negociações e ações individuais que complicam ainda mais a situação financeira do clube.
Guilherme Matos comentou sobre a aprovação do pedido feito à CNRD em março deste ano, afirmando que o objetivo foi unificar os processos de forma a facilitar as negociações e evitar que diferentes credores façam exigências separadas.
Um dos pontos importantes desse processo é que o plano de unificação dos débitos pela CNRD está alinhado com o plano da Recuperação Judicial do CSA. Matos explicou que isso traz mais estabilidade para o clube e garante que todos os credores estejam cientes e de acordo com os termos estabelecidos, seguindo uma linha única de pagamento.
SEM PREVISÃO
Entretanto, embora o CSA tenha tomado várias medidas para seguir adiante com o plano de Recuperação Judicial, a convocação da assembleia de credores depende do julgamento do juiz responsável pelo caso. Matos esclareceu que o clube está fazendo a sua parte.
“Estamos apresentando todos os documentos e relatórios exigidos para que possamos avançar o mais rápido possível no processo”, disse o advogado.
Ao aglutinar os processos de cobrança em um único acordo, o CSA pretende saldar uma dívida que gira em torno de R$ 650 mil, ligada a ex-jogadores, clubes e agentes esportivos. Anteriormente, esses débitos eram tratados de forma individual, com cada credor exigindo diferentes condições de pagamento, multas e até mesmo a aplicação de sanções como o transferban.